Quatro anos depois de ser inclusa pelo Ministério do Meio Ambiente na lista negra dos municípios que mais desmatavam a Floresta Amazônica, a cidade de Paragominas, de 100 mil habitantes situada no nordeste do Pará, trilha o caminh
Quatro anos depois de ser inclusa pelo Ministério do Meio Ambiente na lista negra dos municípios que mais desmatavam a Floresta Amazônica, a cidade de Paragominas, de 100 mil habitantes situada no nordeste do Pará, trilha o caminho inverso e está prestes a se tornar uma referência na chamada “Pecuária Verde”.
Paragominas era a maior concentração de serrarias do mundo, com 403, a maioria ilegal.
O
município surgiu na época da construção da rodovia Belém-Brasília, em
meados do século passado. A estrada atraiu novos moradores, desenvolveu
o município e deixou de lembrança um rastro de desmatamento e
queimadas, estimulado pelo próprio governo federal, que garantia a
posse das terras para quem queimasse 50% das propriedades. A destruição
perdurou até 2008, quando Paragominas entrou na lista negra por
desmatar 30 mil hectares do bioma amazônico a cada ano.
A
invasão de terras e a usurpação das posses, com pistoleiros de aluguel
contratados para eliminar sindicalistas, padres, advogados e políticos,
era rotina na cidade, apelidada de “Paragobalas”
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